O alto vigor das sementes é fundamental para o sucesso de qualquer cultivo e diante da crescente evolução da indústria sementeira faz-se necessário o aprimoramento dos testes de vigor empregados para diferenciar sutis variações na qualidade de sementes de espécies olerícolas. O teste de envelhecimento acelerado baseia-se na aceleração da taxa de deterioração das sementes, mediante sua exposição à temperatura e umidade relativa do ar elevadas, considerados como os fatores ambientais preponderantes na intensidade e velocidade de deterioração. Nessa situação, sementes mais vigorosas deterioram mais lentamente que as menos vigorosas, apresentando redução diferenciada da viabilidade. O presente trabalho foi conduzido no Laboratório de Produção Vegetal, Departamento de Agrárias e Exatas do Campus IV da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), situado em Catolé do Rocha/PB, no período de janeiro a março de 2017 e objetivou estudar a eficiência do teste de envelhecimento acelerado para avaliação do potencial fisiológico de sementes de rúcula e sua correlação com a germinação e vigor. Para tanto, quatro lotes de sementes de rúcula da cultivar Apreciata (L1; L2; L3 e L4) foram submetidos aos testes de primeira contagem de germinação, germinação, frio, emergência de plântulas e envelhecimento acelerado tradicional (48 e 72 h/42oC) e com solução salina saturada (48 e 72 h/42oC), sendo o grau de umidade das sementes monitorado antes e depois dos testes de envelhecimento acelerado, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado. Os resultados foram submetidos à análise de variância, as médias comparadas pelo teste de Tukey e as variáveis submetidas à correlação linear simples. Concluiu-se que: o teste de envelhecimento acelerado (48 e 72 h/42oC), pelo método com solução salina saturada, é eficiente para classificar os lotes de sementes de rúcula em diferentes níveis de vigor e se correlaciona significativamente com a germinação e vigor.