O quiabo (Abelmoschus esculentus (L.) Moench), planta da família das malváceas, é uma hortaliça muito consumida no Brasil, tendo como foco principal o nordeste e o sudeste, sendo a irregularidade das chuvas, aliada à escassez de água na região, impõe a necessidade de práticas culturais mais adequadas a essa realidade, com destaque para o manejo mais apropriado de solo e água. Diante do exposto, o seguinte trabalho teve como objetivo avaliar a produção de frutos de quiabo sob efeito de diferentes coberturas de solo e turnos de rega. O experimento foi realizado em área da Escola Agrícola Assis Chateaubriand, campus II da UEPB, localizado em Lagoa Seca-PB, em área experimental de 262,08 m2. Foram testados três materiais na cobertura de solo, mais um tratamento testemunha (sem cobertura), combinados a três turnos de rega, resultando em um fatorial 4 x 3 (12 tratamentos). Coberturas do solo dos canteiros: SC (Sem cobertura); CFB (Cobertura com folhas de bambu); CBB (Cobertura com bainha da bananeira) e CL (Cobertura com lona plástica branca). Turnos de rega: T1 = 24 horas; T2 = 48 horas e T3= 72 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (esquema fatorial 4x3), com quatro repetições, sendo a parcela constituída de um canteiro, com as dimensões 2,40 m de comprimento e 1,20 m de largura (área: 2,88 m2) e espaçados entre si de 0,80 m, totalizando 48 parcelas. As coberturas do solo, especialmente lona branca e as folhas de bambu foram eficientes na economia de água no cultivo de quiabo, apresentando frutos de melhor qualidade.