Artigo Anais II CONIDIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

PLANTAS VISITADAS POR BORBOLETAS (LEPIDOPTERA) EM UM REMANESCENTE DE CAATINGA NO SEMIÁRIDO PARAIBANO

Palavra-chaves: LEPIDOPTEROFAUNA, VEGETAÇÃO, INTERAÇÃO INSETO-PLANTA Pôster (PO) AT 15 - Interdisciplinaridade e Semiárido
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

As borboletas são visitantes florais frequentes, sendo que a distribuição das espécies possui estreita associação com a distribuição dos recursos vegetais locais, sendo que muitas dessas borboletas atuam como polinizadores das plantas com flores. Entretanto, há pouco conhecimento sobre a fauna de Lepidoptera na Caatinga. Nesse sentido, este trabalho objetivou realizar um levantamento das plantas visitadas por espécies de borboletas (Lepidoptera) em um remanescente de caatinga preservada no semiárido paraibano. A pesquisa foi conduzida em uma área de caatinga preservada na Reserva Legal da Fazenda Tamanduá Santa Terezinha – PB. As coletas e observações de campo foram realizadas no período de fevereiro de 2011 a janeiro de 2012. A amostragem das borboletas visitantes florais foi efetuada por meio de duas coletas mensais. Foram definidos doze transectos, possuindo 200 m de comprimento e 4 m de largura, que foi percorrido durante uma hora e por apenas um único coletor. Foram registradas 17 famílias botânicas, distribuídas em 34 espécies de plantas visitadas, sendo quatro espécies não identificadas e observadas 33 espécies de borboletas visitantes florais, totalizando 357 visitas às plantas com flores. A fauna de borboletas da área de estudo foi dominada por espécies que normalmente são encontradas em áreas abertas e amplamente distribuídas em alguns ecossistemas brasileiros. As famílias botânicas que receberam o maior número de registros foram Malvaceae, Asteraceae, Convolvulaceae, Asteraceae e Rubiaceae. Em relação às espécies vegetais, destacam-se Sida galheirensis, Centratherum punctatum, Richardia grandiflora e Tridax procumbens. Assim, o estudo realizado tem uma grande contribuição para o conhecimento da lepidopterofauna da região semiárida paraibana. Desta forma, é necessário que se façam novos estudos e que novas pesquisas em taxonomia sejam realizadas na área, para que novas espécies sejam relatadas, assim como subsídios para estudos ecológicos envolvendo o grupo.

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