A crise ambiental que assola nosso Planeta nos coloca diante de uma problemática sem precedentes, cujas consequências repercutem nas esferas sociais e ambientais, chamando a atenção da população planetária para a construção de novos paradigmas, desconstruindo a visão antropocentrista que utiliza dos recursos naturais com muita voracidade. As sociedades pós- modernas precisam de uma educação que insira no seu contexto não só a informação, mas que vivencie no espaço escolar e fora dele um comportamento ético de convívio sustentável. Para a sustentabilidade do Planeta e de todas as formas de vidas, agindo localmente e pensando globalmente, foi investigado se em duas escolas de ensino fundamental II no município de Dona Inês/PB, a Educação Ambiental e sua contribuição para com a conservação da escola e seu entorno, dentro de uma perspectiva da sustentabilidade. Nesse sentido, observou-se ao longo da pesquisa que os docentes das escolas não demonstravam segurança com relação à Educação Ambiental e que essa dimensão, encontra-se infimamente inserida no cotidiano escolar, estando distante de uma perspectiva interdisciplinar, no qual o debate está, quando muito, atrelado a uma visão ambientalista, discutindo temas, tais como: resíduos sólidos, clima, desmatamento e cuidados com o estabelecimento de ensino. O que vem a demonstrar que os docentes, quando tratam das questões ambientais no âmbito da escola, automaticamente transferem para as seguintes disciplinas: Ciências, Biologia e Geografia, deixando de abordar temas voltados para a valoração do humano, sua cultura, as etnias em extinção, entre outros. Analisa que a educação ambiental brasileira é uma das mais avançadas do mundo, mas, ela é melhor vivenciada fora das escolas.