A Caatinga, é um bioma pertencente ao semiárido brasileiro, ocorre em uma extensão territorial de aproximadamente 800.000 Km², apesar da sua grande abrangência, é um dos menos estudados e protegidos dentre os biomas brasileiros. No entanto, a cobertura florestal da caatinga vem sendo dizimada durante os últimos anos, principalmente pela falta de manejo adequado e pelo tipo de exploração adotado. Dentro desse aspecto encontra-se o tanino que é uma substância química encontrada nos grupos fenóis vegetais sendo de grande importância no setor florestal não madeireiro, podendo está presente em várias partes da planta, como flores, folhas, ramos finos, raízes, frutos, sementes, cerne e casca, de diversas variedades de espécies florestais, onde é utilizado para vários fins, como por exemplo para a perfuração de poços de petróleo para redução de sua viscosidade, fabricação de adesivos de madeira, tratamento de efluentes, como agente floculante e no nordeste é bastante usado para o curtimento de pele. No levantamento bibliográfico realizado, foi observado o potencial tânico para movimentar a economia no processo de curtimento, surgindo como alternativa para geração de emprego na região semiárida, como também a necessidade de novas pesquisas para encontrar a forma mais sustentável para extração do mesmo na região, visto que espécie como o angico-vermelho (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan var. cebil (Gris..) Alts.) vem entrando em processo extinção pela forma de inadequada de extração e exploração deste recurso vegetal. Sabendo da variedade de pesquisas nesta área, e observada a carência na junção de informação, esta revisão tem como objetivo, unir dados referente a utilização, contribuição e potencialidade do tanino no Nordeste.