Este trabalho aborda a velhice a partir de uma análise das políticas sociais brasileiras e sua relação com um modelo de Estado que mantém características que não combinam com uma proposta de política democrática. Procedemos ao mapeamento das discussões sobre Estado, transição capitalista dependente, políticas sociais e envelhecimento, levando em conta as mediações necessárias para compreender o processo de envelhecimento e a proteção social no Brasil. Conclui-se que o Estado brasileiro reproduz práticas e discursos políticos que retraem às ações de garantia de direitos e reiteram o cuidado dos velhos no âmbito privado, recolocando-os num lugar de subalternização.