O feijão-caupi tem uma grande importância, tanto como alimento quanto como gerador de emprego e renda. É rico em proteína, minerais e fibras (FROTA et al., 2008; SINGH, 2007) e constitui um componente alimentar básico das populações rurais e urbanas das regiões Norte e Nordeste.
A produtividade do feijão-caupi no semiárido nordestino é baixa, apesar de ser uma das culturas mais importantes da região, também é utilizado como forragem verde, farinha para alimentação animal, podendo ser usado também como adubação verde e proteção do solo (ANDRADE JÚNIOR, 2000). Apesar da baixa fertilidade do solo, o uso de fertilizantes é insignificante, porque o incremento na renda é pequeno e incerto (SAMPAIO et al., 1997). É necessário o uso de práticas que não comprometam a semente, uma vez que elas podem ser utilizadas como grãos em tempos de seca, já que não possuem resíduos tóxicos, e quando em época de chuva podem ser utilizadas como sementes para produzirem campos de multiplicação.
Por receberem um expressivo número de variedades crioulas e, ou, tradicionais, os agricultores familiares, nem sempre conhecem o potencial genético de cada material e suas adaptações para os seus diversos ambientes de produção, principalmente as condições de fertilidade dos solos. Uma das maneiras de avaliar o desenvolvimento das culturas é através de parâmetros avaliativos de crescimento e desenvolvimento da mesma, quando submetidas a diferentes condições de adubação.
Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho foi comparar os parâmetros de crescimento de variedades de feijão caupi, adubadas com composto orgânico (esterco bovino + restos vegetais) com base em processos agroecológicos, na região semiárida.