A sensação de conforto térmico esta relacionado ao balanço de troca de calor entre o corpo humano e o meio ambiente. A realidade que todos os países enfrentam é de um crescimento desordenado de grandes centros urbanos, devido à importância socioeconômica e a necessidade de atender as exigências da população. Portanto, as consequências deste crescimento são evidentes, os impactos gerados estão afetando o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. Assim, a análise e compreensão do conforto térmico em ambientes externos podem ajudar a melhorar a qualidade dos mesmos, criando influência positiva entre o uso, o comportamento das pessoas e o planejamento de novos espaços, assim como a qualidade de vida. Contudo, o presente estudo tem por objetivo analisar o índice de calor e do desconforto térmico na cidade de Caicó-Rn, levando em conta que a área de estudo está localizada em uma região semiárida potiguar. Dessa forma, para o desenvolvimento do trabalho, foram utilizados dados de temperatura máxima mensal do ar e umidade relativa do ar da cidade estudada, dados estes fornecido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referente ao período de 2013 a 2016. Para a definição do índice de calor, foi aplicada a metodologia determinada por Steadman (1979), em que o índice está em função da temperatura máxima e umidade relativa do ar. O desconforto térmico foi determinado também pela combinação dos valores de temperatura e umidade relativa do ar, através da adaptação da formulação para cálculo do índice de desconforto térmico (IDT) indicado por Thom (1959). Deste modo, analisando os resultados, foi observado que durante o período estudado o município apresentou altas temperaturas, e uma umidade inversamente proporcional à temperatura, configurando que a população esteve completamente “desconfortável”.