INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um fenômeno natural, irreversível e mundial. O surgimento de infecções e à redução da qualidade de vida são comuns nessa faixa etária. Doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares, pulmonares, o diabetes mellitus, além do uso prolongado de medicamentos que interferem no apetite, no consumo e na absorção de nutrientes. O estado nutricional dos idosos pode ocorrer por inúmeros fatores, sendo exemplos destes a dentição, a doença de Alzheimer, depressão, limitações funcionais, renda e polifarmácia. Dentre os casos clínicos mais comuns nesse ciclo, os mais frequentes são os distúrbios nutricionais, como é o caso da desnutrição protéico-calórica (DPC), um problema multinutricional, secundário à deficiência de um ou mais nutrientes essenciais. O risco de idosos morrerem por desnutrição apresenta tendência crescente. A avaliação nutricional do paciente idoso é essencial, de modo que a desnutrição seja precocemente diagnosticada e que sejam adotadas medidas eficazes para reversão desse quadro. Este trabalho teve por objetivo realizar uma revisão sistemática acerca de um problema bastante comum no processo de envelhecimento, que é a desnutrição. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão sistemática sobre a desnutrição onde foram utilizados artigos de língua inglesa e portuguesa disponível nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Scielo (Scientific Eletronic Library Online) e Periódicos capes. Utilizou-se artigos dos últimos 7 anos. Como descritores foram utilizadas as palavras “Desnutrição, idoso e envelhecimento”. Os artigos foram selecionados pelo título. RESULTADOS: Foram selecionados 6 artigos, destes, um dos estudos utilizou 308 idosos residentes em instituições asilares no Pernambuco, Brasil. Usou-se o IMC, em que foi encontrado no diagnóstico da desnutrição 93,5%, com especificidade de 82,0%. Já em 2010, estudaram-se as mortes ocorridas no período de 2000 a 2003 de pessoas com 60 anos ou mais, residentes em Belo Horizonte, a desnutrição foi selecionada como causa básica e como causa múltipla em, respectivamente, 294 e 1.411 declarações de óbito. No entanto, em 2011 um estudo teve por finalidade avaliar o estado nutricional em idosos vacinados contra a gripe, realizada através da Mini Avaliação Nutricional, encontrou-se baixa prevalência de desnutrição, podendo ser devido à amostra de indivíduos idosos com boa saúde. Em 2009, outro estudo com 37 idosos residentes em Instituição de Longa Permanência do Distrito Federal, observou-se o estado nutricional, classificado pela Mini Avaliação Nutricional onde apontou 50,0% de mulheres e 40,0% de homens com risco de desnutrição. Em 2008, um artigo de revisão observou que o Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional (IBRANUTRI) constatou uma prevalência de 52,8% de desnutrição nesse grupo. CONCLUSÃO: A prevalência de desnutrição é bastante alarmante nos idosos, tendo em vista que medidas de controle do estado nutricional de idosos é muito importante para a reabilitação da saúde dos mesmos.