PERFIL VENTILATÓRIO E CONTROLE HEMODINÂMICO DE IDOSOS COM NEOPLASIA SUBMETIDOS A UM PROGRAMA DE CINESIOTERAPIA ATIVAMONTEIRO, Raísa Lúcia de Araújo1; OLIVEIRA, Alana Dâmaris Lopes de1; OLIVEIRA; Pryscilla Dyanna Cavalcanti de1 ; MACIEL, Simone dos Santos21 – Acadêmico do Curso de Fisioterapia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB. 2 – Docente do Departamento de Fisioterapia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa - PB, Brasil.Introdução: Neoplasia é o termo que designa alterações celulares que acarretam em crescimento exagerado das células ou uma proliferação celular anormal. Objetivo: Reconhecer o perfil ventilatório por meio da variação da medida do pico de fluxo expiratório e o controle hemodinâmico de pacientes idosos com neoplasia após submissão a um programa de cinesioterapia ativa. Metodologia: Participaram deste estudo, pacientes com neoplasia, internos na enfermaria de Clínica Médica do HULW/UFPB. (n= 5), de ambos os sexos, masculino (60%) e feminino (40%), com idade média de 70 ± 3 anos. Foram submetidos ao programa, realizando avaliação do índice ventilatório através da medida de pico do fluxo expiratório (PEF) e controle da frequência respiratória (FR) e os parâmetros hemodinâmicos por meio da aferição da pressão arterial média (PAM) e da frequência cardíaca (FC) em duas fases, antes e após aplicação do programa de cinesioterapia motora e respiratória realizadas de forma ativa, à base de exercícios posturais, mobilização ativa dos membros associada a padrões e cinesioterapia respiratória. Os dados foram apresentados como média ± erro padrão e para análise estatística foi utilizado o teste t-student com nível de significância, p<0,05. Resultados: Os dados demonstraram variação não significativa (p= 0,1412) do índice ventilatório, traduzido pela medida do pico de fluxo expiratório (PEF), comparado entre as duas fases da análise, antes (194,0 ± 23,8 L/min) e após (300,0 ± 60,4 L/min) aplicação do programa de cinesioterapia ativa, entretanto, reconhece o incremento de valores e incentivo ventilatório quando comparado o fluxo entre as duas fases. Com relação aos demais parâmetros avaliados, a frequência respiratória (FR) não apresentou variação, antes e após aplicação de programa (19,6 ± 2,4 e 21,8 ± 2,9 irpm, respectivamente, p= 0,578), demonstrando o controle da respiração durante o esforço físico. Como também, observa-se controle hemodinâmico, traduzido pela manutenção dos valores aproximados de PAM (88,7 ± 3,7 e 90,7 ± 2,4 mmHg, p= 0,666) e FC (72,6 ± 5,5 e 76,2 ± 5,5 bpm, p= 0,656), quando avaliados comparativamente antes e após conduta cinesioterapêutica. Conclusão: Os dados sugerem que a cinesioterapia ativa não interferiu significativamente no perfil ventilatório, observado na variação do pico de fluxo expiratório de pacientes idosos com neoplasia, porém demonstra controle hemodinâmico. Palavras-chave: neoplasia; ventilação; cinesioterapia.