O Watsu é uma técnica de massagem, shiatsu, realizada dentro da água quente. O Watsu é uma técnica suave, mas de efeito surpreendente profundo e de grande potencial terapêutico. O terapeuta conduz o paciente a alongamentos, manipulações terapêuticas e movimentos rítmicos, ora livres ora sequenciais. O Watsu em especial realiza transições de movimentos, bem instituídas ou fluidas. Assim, pelo Watsu ser uma terapia ainda pouco estudada, o objetivo dessa pesquisa foi verificar quais as evidências relacionadas com Watsu.Os estudos relacionados com a terapia Watsu foram selecionados por dois revisores independentes, por meio da busca nas bases de dados eletrônicas: SciELO, Pubmed, Research Gate e Google Scholar. As estratégias de busca foram elaboradas utilizando os descritores de assunto: Watsu e water shiatsu. A busca nas bases de dados foi realizada em agosto de 2017, com restrição de idioma, incluídos apenas em inglês e português.Foram encontrados 27 estudos, artigos e resumos, por meio das buscas nas bases de dados e foram lidos e incluídos nesse estudo apenas cinco artigos. No estudo de Faull (2005) o Watsu demonstrou ser eficaz na melhora da qualidade de vida em pacientes com fibromialgia. No estudo de Chon et al. (2009) verificaram que essa terapia ajuda a controlar a espasticidade de pacientes com acidente vascular cerebral com hemiparesia. Em outro estudo verificou que o Watsu melhorou à mobilidade torácica, ventilação, ansiedade e qualidade de vida de um paciente asmático (LIMA et al., 2009). O Watsu também foi eficaz na redução de ansiedade e distúrbios psiquiátricos menores, bem como na melhora da qualidade de vida em paciente com disfunção temporo-mandibular (estudo de caso) (BARBOSA et al., 2014). Em um estudo com gestantes o Watsu produziu benefícios terapêuticos para os desfechos de dor, estresse, qualidade de vida e humor (SHITTER et al., 2014). Apesar de apresentar poucas evidências científicas sobre a terapia Watsu e de baixa qualidade metodológica. O Watsu demonstra ser uma terapia interessante e com potencial de melhora em diversos aspectos tanto físicos quanto psicológicos. Mas há a necessidade de melhores estudos, como ensaios clínicos aleatorizados, para verificar sua eficácia e fortalecer as evidências.