Artigo Anais I CONGREPICS

ANAIS de Evento

ISSN: 2594-8334

GRUPOS DE MUSICOTERAPIA NA ASSISTÊNCIA A PESSOAS COM DIABETES E HIPERTENSÃO: ESTUDO INTERDISCIPLINAR

Palavra-chaves: MUSICOTERAPIA, ENFERMAGEM, INTERDISCIPLINARIDADE, DIABETES MELLITUS, DIABETES MELLITUS Pôster (PO) - Resumo Simples ET-04: Pesquisa e produção do conhecimento em PICS
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      Introdução. O Ministério da Saúde através da Portaria Nº 145, de 11 de janeiro de 2017 oficializou a inclusão da musicoterapia como Prática Integrativa e Complementar de Saúde (BRASIL, 2017), sendo importante divulgar suas possibilidades terapêuticas. Estudo multicêntrico interdisciplinar entre musicoterapia e enfermagem, objetivando descrever resultados da prática da musicoterapia no atendimento a grupos de pessoas com Diabates Mellitus tipo 2 (DM2) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) sobre diagnósticos de enfermagem identificados (DE); e avaliar sua efetividade. Metodologia. Pesquisa Convergente Assistencial (TRENTINI, PAIM, SILA, 2017), realizada com 15 adultos com DM2 e HAS, de ambos os sexos, idade de 41 a 72 anos, em instituições municipais da rede básica das secretarias de saúde de Macaé-RJ e Vitória-ES. Adotou-se a entrevista semiestruturada durante consulta de enfermagem pré e pós atendimentos de musicoterapia, e a observação participante nos grupos de musicoterapia. As intervenções musicoterápicas grupais foram estruturadas em 5 encontros, orientadas a partir dos DE identificados nas consultas prévias. Os encontros grupais foram conduzidos por enfermeiras com formação em musicoterapia, registrados em áudio para transcrição e análise. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ, parecer nº 905.372. Resultados: Os DE mais recorrentes foram ansiedade, dor crônica, insônia e nutrição alterada (ingestão acima das necessidades), sendo realizadas orientações para cuidados em saúde durante a consulta de enfermagem. Foi evidenciada a potencialidade da musicoterapia em grupo para promover expressão de sentimentos e interação grupal, além de facilitar o diálogo e relato de vivências relacionadas ao controle da doença, problemas familiares, perdas e estratégias de enfrentamento. Discussão: A utilização de práticas interdisciplinares promove maiores recursos para a assistência às doenças crônicas. Assim, a identificação dos DE nas consultas de enfermagem e os relatos durante os atendimentos de musicoterapia ampliaram o conhecimento sobre as necessidades individuais dos participantes, potencializando as orientações e encaminhamentos necessários à continuidade do cuidado de si. Conclusão: A musicoterapia no atendimento grupal sobre DE contribuiu com a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida dos participantes dos grupos de DM e HA. \r\n
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      Referências: \r\n
      BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 145, de 11 de janeiro de 2017. Altera procedimentos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS para atendimento na Atenção Básica. Diário Oficial da União, 13 Jan 2017; Seção 1.\r\n
      TRENTINI, M.; PAIM, L; SILVA, D.G.V. A convergência de concepções teóricas e práticas de saúde: uma reconquista da Pesquisa Convergente Assistencial. Porto Alegre: Ed Moriá, 2017.
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Publicado em 18 de dezembro de 2017

Resumo

Introdução. O Ministério da Saúde através da Portaria Nº 145, de 11 de janeiro de 2017 oficializou a inclusão da musicoterapia como Prática Integrativa e Complementar de Saúde (BRASIL, 2017), sendo importante divulgar suas possibilidades terapêuticas. Estudo multicêntrico interdisciplinar entre musicoterapia e enfermagem, objetivando descrever resultados da prática da musicoterapia no atendimento a grupos de pessoas com Diabates Mellitus tipo 2 (DM2) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) sobre diagnósticos de enfermagem identificados (DE); e avaliar sua efetividade. Metodologia. Pesquisa Convergente Assistencial (TRENTINI, PAIM, SILA, 2017), realizada com 15 adultos com DM2 e HAS, de ambos os sexos, idade de 41 a 72 anos, em instituições municipais da rede básica das secretarias de saúde de Macaé-RJ e Vitória-ES. Adotou-se a entrevista semiestruturada durante consulta de enfermagem pré e pós atendimentos de musicoterapia, e a observação participante nos grupos de musicoterapia. As intervenções musicoterápicas grupais foram estruturadas em 5 encontros, orientadas a partir dos DE identificados nas consultas prévias. Os encontros grupais foram conduzidos por enfermeiras com formação em musicoterapia, registrados em áudio para transcrição e análise. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ, parecer nº 905.372. Resultados: Os DE mais recorrentes foram ansiedade, dor crônica, insônia e nutrição alterada (ingestão acima das necessidades), sendo realizadas orientações para cuidados em saúde durante a consulta de enfermagem. Foi evidenciada a potencialidade da musicoterapia em grupo para promover expressão de sentimentos e interação grupal, além de facilitar o diálogo e relato de vivências relacionadas ao controle da doença, problemas familiares, perdas e estratégias de enfrentamento. Discussão: A utilização de práticas interdisciplinares promove maiores recursos para a assistência às doenças crônicas. Assim, a identificação dos DE nas consultas de enfermagem e os relatos durante os atendimentos de musicoterapia ampliaram o conhecimento sobre as necessidades individuais dos participantes, potencializando as orientações e encaminhamentos necessários à continuidade do cuidado de si. Conclusão: A musicoterapia no atendimento grupal sobre DE contribuiu com a promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida dos participantes dos grupos de DM e HA. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 145, de 11 de janeiro de 2017. Altera procedimentos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS para atendimento na Atenção Básica. Diário Oficial da União, 13 Jan 2017; Seção 1. TRENTINI, M.; PAIM, L; SILVA, D.G.V. A convergência de concepções teóricas e práticas de saúde: uma reconquista da Pesquisa Convergente Assistencial. Porto Alegre: Ed Moriá, 2017.

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