Este artigo apresenta os resultados de uma revisão integrativa de literatura sobre a inserção das práticas integrativas (PIC) no SUS, que buscou conhecer e analisar as diferentes contribuições científicas disponíveis. As PICs constituem um conjunto de diferentes complexidades médicas que não estão voltadas para o modelo biomédico e sim para um modelo mais holístico que considera o ser humano como um todo. Utilizou-se para a coleta de dados a base BVS e Scielo no período de 2006 a 2017, totalizando 294 produções. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, a amostra final incluiu 13 publicações. A pesquisa trouxe a prevalência de estudos da natureza artigo. Como resultados podemos ver que as PICs no SUS aumentam a integralidade, e que sua inserção no sistema único de saúde é melhor implantada quando se dá das seguintes formas a saber: matriciada através do núcleo de apoio à saúde da família (NASF) ou pela estratégia de saúde da família como os chamados profissionais híbridos, profissionais com a formação vitalista e alopática, podemos ver também que as PICs ajudam na promoção da saúde, levando há um maior autoconhecimento entre os pacientes, na revisão foi visto que há necessidade de investimento na política nacional de práticas integrativas e complementares de forma que ela tenha um financiamento, sendo esse fator um ponto crucial para que tenhamos uma expansão das PICs no sistema. É necessária uma maior discussão sobre as práticas e sobre a política para que a pessoas possam vir a conhecer e a assim que possam vir a optar ou não pelas PICs como terapêutica.