INTRODUÇÃO: A sistematização da assistência de enfermagem implica na utilização de uma metodologia de trabalho, qualquer que seja o referencial teórico utilizado, requer do enfermeiro um interesse em conhecer o paciente como individuo, utilizando para isto seus conhecimentos e habilidades, além de orientações e treinamentos da equipe de enfermagem para a implementação das ações sistematizadas. O mesmo permite a continuidade e a integralidade do cuidado humanizado, que possa contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do individuo, família e comunidade. O papel do enfermeiro (a) no Centro Cirúrgico tem se tornado mais complexo a cada dia, na medida em que necessita integrar as atividades que abrangem a área técnica, administrativa, assistencial, de ensino e pesquisa. Na integração destas atividades, nas quais os vários profissionais interagem sob vários aspectos salienta-se o relacionamento interpessoal, normalmente dificultado em unidade fechada, estressante e dinâmica como é o centro cirúrgico (FONSECA e PENICHE, 2009). OBJETIVO: Propor um protocolo de assistência de enfermagem, para ser utilizado na fundamentação do cuidado ao paciente idoso no pós-operatório, consequentemente identificar os cuidados de enfermagem a serem prestados, assim como também comtemplar a sistematização de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de caso de um idoso, no ambiente hospitalar no pós-operatório admitido no hospital regional de Icó. No tocante, foi utilizada como instrumento a sistematização da assistência de enfermagem – SAE, tendo como ênfase a teoria das necessidades humanas básicas de Wanda de Aguiar Horta, seguindo assim as etapas básicas do processo de enfermagem: histórico, diagnóstico de enfermagem, planejamento e intervenção e avaliação. RESULTADOS: É através da sistematização de enfermagem os foram analisados os cuidados a serem prestados ao idoso no período pós-operatório. Assim sendo alguns diagnósticos a serem trabalhados pela equipe: Padrão do sono prejudicado relacionado a situações ambientais e pessoais; Risco do aumento da pressão arterial relacionado à patologia pré-existente; Risco de mobilidade física prejudicada relacionada com a idade e incapacidade deambulatória; Ansiedade relacionada à mudança ambiental e social. CONCLUSÃO: Portanto, percebe-se que a assistência de enfermagem no pós – operatório, inicia-se com admissão do paciente e termina com avaliação de seguimento na clínica ou domicílio. Essa fase se configura como um dos momentos mais críticos do cliente que se submete a procedimentos cirúrgicos, principalmente as primeiras horas. A enfermagem tem papel importantíssimo neste momento, principalmente na admissão do cliente e deve estar ainda dentro do Centro Cirúrgico e interligado com outros setores do hospital como Unidade de Terapia Intensiva – UTI. A enfermagem possui grande responsabilidade: receber paciente, acompanhar na anestesia; avaliar transporte seguro do paciente; verificar identificação e prontuário; Orientar cliente sobre término da cirurgia e a localização atual do mesmo e quem o acompanha, como também registrar toda assistência prestada, realizando assim a SAE.