Introdução: A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS) foi institucionalizada em 2006. Uma das estratégias mencionadas no seu texto diz respeito às pesquisas, destacando sua importância e objetivos que seriam de avaliar a eficiência, eficácia, efetividade e segurança dos cuidados prestados. Objetivo: traçar o perfil das pesquisas desenvolvidas em nível de pós-graduação stricto sensu, envolvendo investigações sobre as Práticas Integrativas e Complementares que se encontram indexadas na base de dados da Biblioteca Virtual de Teses e Dissertações. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, descritivo-exploratória cujo é método utilizado é a bibliometria. Utilizou-se o termo “Terapias Complementares” indexado nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). A amostra final com 64 estudos. Resultados e Discussão: O ano em que foram produzidas mais teses e dissertações foram em 2013. A quantidade de publicações de Dissertações de Mestrado foi maior a das Teses de doutoramento. A instituição com maior número de publicações foi a Universidade de São Paulo (USP), seguida da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Em relação aos Programas de Pós-Graduação, a área da Enfermagem, seguida os estudos relacionado com a Saúde Coletiva. Tangente à amostragem, os estudos que tiveram suas caracterizações definidas com Usuário ou Paciente obtiveram maior porcentagem, seguida dos estudos que tiveram sua amostra caracterizada pela Literatura Científica e/ou Documentos e/ou outras Bases de Dados. Já a abordagem metodológica que mais predominou na amostra foi a Qualitativa, seguida da Quantitativa. Conclusões: Nos últimos anos, houve um aumento no número de produções acerca da temática, principalmente, na área da enfermagem, o que evidencia maior preocupação com essa política pública e sua crescente inserção nos serviços de saúde do SUS. Há de se considerar que ainda se faz necessário de maiores investigações como também de investimentos nos aspectos de quantidade e qualidade em relação à formação e também na própria produção científica, cuja finalidade é sanar as necessidades e lacunas ainda presentes e sentidas também pelos profissionais de saúde quantos pelos pesquisadores, pelos usuários e famílias.