Introdução: recentemente, mais especificamente em março de 2017, no âmbito nacional, foi lançada a portaria 849/2017 que aborda a inclusão na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares de 14 novos procedimentos, dentre eles a Shantala. No que se diz respeito aos profissionais da saúde, a classe de enfermagem é considerada uma das primeiras a reconhecer o uso das práticas, citadas nesse estudo, pelos seus profissionais, é através da resolução do Conselho Federal de Enfermagem 197/1997 que o enfermeiro tem a oportunidade de se especializar e/ou qualificar nesse segmento, a fim de, prestar uma assistência qualificada. Objetivo: disseminar conhecimento sobre a Shantala com base nas produções cientifica publicadas nos anos entre 2012 e 2017. Metodologia: refere-se a um estudo bibliográfico, do tipo qualitativo, realizado durante os meses de setembro e outubro de 2016. Utilizou-se fontes especializadas sobre a temática encontrada na base de dados on-line em Scielo, Lilacs, periódicos de enfermagem, entre outros, considerando as publicações de 2012 a 2016, os quais foram utilizados 10 artigos, um manual do ministério da saúde nesta revisão bibliográfica e duas portarias do ministério da saúde e uma resolução do Conselho Federal de Enfermagem. Referencial teórico: a puericultura é um programa da atenção básica, cujo objetivo é promover o desenvolvimento e crescimento saudável e identificar precocemente alterações nos mesmos, além de proporcionar um vinculo entre a criança, a família e o profissional de saúde. A massagem proporciona efeitos positivos tanto para quem recebe, como para quem a realiza. Quando a Shantala é realizada alguns efeitos ocorre no sistema: musculoesquelético, nervoso, linfático, gastro-intestinal, circulatório, respiratório. Quando mais velhas essas crianças ainda se beneficiarão dessa técnica, pois, serão mais receptivos ao toque e terão mais confiança e autoestima fortalecendo as relações interpessoais estabelecidas. Considerações finais: para a sua prática não há necessidade de materiais de custo elevado, apenas de tecnologia leve e de um ambiente tranquilo. Apesar do seu baixo custo pouco se utiliza essa prática na assistência a saúde, nem tão pouco na atenção básica, as vezes, por não ter conhecimento sobre ela e, as vezes, pela grande demanda de atendimento.