A Fitoterapia está incluída dentre as várias práticas integrativas complementares (PICs) preconizadas pelo Ministério da Saúde em suas políticas públicas. Entre os desafios que impedem que essas práticas sejam efetivadas de maneira satisfatória, temos a insegurança dos profissionais de saúde possuem, devido ao déficit em relação ao tema durante sua graduação. Uma das medidas adotadas pelo Ministério da Educação, para aperfeiçoar a formação superior, foi à criação do PET – Programa de Educação Tutorial em 2005. O PET abrange o tripé da educação superior fomentada por atividades de ensino, pesquisa e a extensão. Portanto, este estudo teve como objetivo analisar o perfil de egressos do grupo PET-Fitoterapia da Universidade Federal de Campina Grande, PB (UFCG) e demonstrar a importância da inserção de uma das PICs na educação superior, a fitoterapia. A pesquisa caracteriza-se como uma pesquisa descritiva e documental por utilizar-se dos Currículos Lattes dos ex-petianos como fonte de coleta de dados, além de empregar uma abordagem quantitativa no estudo. Para a seleção da amostra foram utilizados os critérios de inclusão que são: ser ex-integrante do Grupo PET-Fitoterapia, da UFCG, possuir currículo na plataforma Lattes e ter atualizado seu currículo há menos de um ano em relação ao dia da coleta de dados. Após a aplicação de tais critérios, foram analisados os currículos de 24 ex-petianos. Os resultados mostram que é de suma importância que o futuro profissional tenha um contato, em sua graduação, com temas que ainda, infelizmente, não compõem obrigatoriamente as grades curriculares dos cursos, como a fitoterapia e outras PICs, por exemplo. Garante-se assim, o crescimento cientifico para os profissionais que podem, durante a graduação, qualificar-se e aproximar-se dos temas sentindo mais segurança em investir nas novas práticas e formas de cuidar, de uma maneira mais holística, humanizada e individualizada. Além disso, é possível estimular a inovação de novos tratamentos para a população tornando-a protagonista e ativamente participativa do seu próprio tratamento.