O presente artigo apresenta uma reflexão sobre o sexismo presente no contexto escolar. Analisa que a linguagem curricular encontra-se eivada de sexismo e assim vai determinando os lugares de cada gênero. Ressalta que, muitas vezes, o currículo, por não saber contemplar as diferenças silencia sobre elas, as múltiplas possibilidades de vivenciar o masculino e o feminino é uma delas. Dessa forma, a escola contribui para a (re) produção de identidades fixas que privilegiam o sujeito que a sociedade espera. Levantamos baseado nos estudos de Monserrat Moreno e Daniela Auad, que a co-educação seria uma das possibilidades de equilibrar a balança das desigualdades de gênero no contexto escolar e assim possibilitar aos educandos em formação o contato com as tantas possibilidades de vivenciar o masculino e o feminino, desestabilizando certezas e possibilitando novas construções de suas identidades .