LEITE, Leandro et al.. Eu me engano, ou tu me respeita?. Anais V ENLAÇANDO... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/30574>. Acesso em: 22/12/2024 22:50
Esse estudo fala de Cris que optou por trabalhar numa organização de segurança pública responsável pela custódia de menores infratores por considerar uma profissão mais masculina. Trata-se de um caso autoetnográfico cujo objetivo é o de caracterizar as lutas internas e embates externos ao que esta personagem que denominamos Cris vem enfrentando ao longo de sua vida dado a condição de sua homosexualidade. Colocar o assunto às claras sobre sua identidade de gênero poderia responder se lhe respeitam, porém, também trazer risco para sua vida. Alega ter vocação para a docência e gostaria de lecionar numa instituição de ensino que é gerida por um grupo religioso. Cogita a possibilidade de se apresentar como mulher para trabalhar nessa profissão na tentativa de driblar dificuldades. Há dúvida se enganaria a si mesma. Nesse cenário, abordando preconceito, identidade de gênero e opção profissional o desejo de Cris é pertencer confortavelmente a um lugar, tanto na dimensão pessoal quanto profissional.