Artigo Anais V ENLAÇANDO

ANAIS de Evento

ISSN: 2238-9008

BIOGRAFEMAS HOMOCULTURAIS DE UMA TRAVESTI MARGINAL: RESISTÊNCIA TRANS NO CONTO O AMOR GREGO.

Palavra-chaves: BIOGRAFEMA, ESPAÇO BIOGRÁFICO, DITADURA MILITAR, TRAVESTI MARGINALIZADA Comunicação Oral (CO) ET08: DESENLAÇES (AUTO)BIOGRÁFICOS: UM PROGRAMA PARA CHAMAR DE SEU NA DISSIDÊNCIA SEXUAL E DE GÊNERO
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      para priorizar a temática da perseguição sofrida pelos sujeitos de sexualidade fora\r\n
      do padrão dentro do conto, que se deu através de um contexto de censura e de\r\n
      violência dos seus corpos. Na discussão das relações dessa narrativa\r\n
      contemporânea com o poder, a tradição, o cânone, a religião e as instituições,\r\n
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Publicado em 26 de novembro de 2017

Resumo

No presente trabalho, o nosso olhar priorizou as intersecções entre crítica cultural, crítica literária, literatura comparada e espaço biográfico. Dessa forma, os pressupostos teóricos aqui privilegiados oferecem destaque às noções de "espaço biográfico" (ARFUCH, 2010), “biografema” (BARTHES, 1990; DOSSE, 2007) e a uma leitura que, impulsionada pela da noção de homocultura, juntamente à de biografema, tem grande influência das escritas de si: o "biografema homocultural" (MITIDIERI, 2013; 2014). Buscamos apoio do relatório da Comissão Nacional de Verdade (que trata da ditadura civil-militar brasileira do período 1960-1980) utilizado como fonte histórica, enfocando nesta obra a perseguição das travestis através da censura, da violência física, institucional e simbólica promovidas pela ditadura civilmilitar brasileira (período 60-80). Somando corpo à discussão textos de militantes da pauta trans, analisaremos através do referido ferramental teórico e histórico, o conto: “O amor grego”, de Aguinaldo Silva (1977). Foi eleita a abordagem biografemática para priorizar a temática da perseguição sofrida pelos sujeitos de sexualidade fora do padrão dentro do conto, que se deu através de um contexto de censura e de violência dos seus corpos. Na discussão das relações dessa narrativa contemporânea com o poder, a tradição, o cânone, a religião e as instituições, identificamos como corpos e desejos se envolvem na trama estética, literária e política, em que o falar de si da travesti Lena Lee parece afetar o programa de si, de sua individualidade, de sua identidade e trocas culturais em um contexto marginalizado.

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