O presente trabalho é um estudo de caso que buscou refletir sobre a questão do processo avaliativo no ensino de Língua Portuguesa, observando a configuração voltada para a inclusão de alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, destacando, nesse processo, um estudo do TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) tendo como parâmetro a aplicação de uma atividade avaliativa contextualizada. Pensar no ensino e aprendizagem hoje é estabelecer uma relação proximal entre o saber docente, os conhecimentos culturais e sociais dos alunos e o sistema de avaliação escolar. Assim, desenvolvemos uma atividade contextualizada de língua portuguesa que foi indicada para alunos de 7º e 8º ano do Ensino Fundamental II, de uma escola pública no município de Queimadas - PB. Nosso objetivo principal foi compreender, através da análise dos dados, se o aluno, mesmo apresentando o distúrbio, consegue ler e interpretar as questões propostas, levando em consideração a produção escrita, além do seu tempo hábil para realizá-la. Nosso referencial teórico está vinculado às contribuições de Andrade (2014), Oliveira (2010), Enzweiler (2017), além das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013). Questionar a avaliação de língua portuguesa no aspecto da educação inclusiva é acreditar que o aluno com TDAH não necessitará de uma atividade diferenciada, pois através das aulas, o professor pode desenvolver com os alunos habilidades de leitura e escrita para uma avaliação contextualizada e lúdica. Por isso, essas atividades necessitam levar em consideração gêneros textuais diversos, como também buscar fortalecer as competências no que rege a interpretação e produção de textos, ativando os conhecimentos adquiridos ao longo das etapas da educação básica.