Artigo Anais do X Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVI Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

O CIRCO NA FORMAÇÃO INICIAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA: MAPEANDO A REALIDADE BRASILEIRA

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Publicado em 15 de junho de 2017

Resumo

Os debates em torno da formação inicial em educação física parecem ter se intensificado nas duas últimas décadas. Em que pesem os recentes reordenamentos legais, a produção acadêmica tem analisado o impacto de diferentes arquiteturas curriculares dos cursos de graduação em educação física sobre a identidade profissional e os saberes docentes. Nesse sentido, a presente pesquisa versa sobre a implementação do circo como componente curricular na formação inicial em educação física em diferentes Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras. Foi empregado o método documental e a análise de conteúdo categorial temática no tratamento dos resultados. No intuito de identificar possíveis cursos de graduação em educação física que abordassem o circo como componente curricular, realizou-se nos meses de Outubro e Novembro de 2016, um mapeamento através de pesquisa em sítios eletrônicos de IES que disponibilizavam a matriz curricular e/ou o projeto pedagógico dos seus cursos, totalizando 31 instituições. Feito este levantamento, contatou-se via email os coordenadores dos cursos solicitando, em caso de aceite, o envio dos planos de ensino. Foram obtidos seis documentos e algumas justificativas da não inserção do circo na matriz curricular. Os documentos coletados são provenientes de IES públicas e privadas localizadas em diferentes regiões brasileiras, sendo quatro no Estado de São Paulo, uma em Minas Gerais e uma no Mato Grosso do Sul. Na maioria dos programas das disciplinas pesquisadas, constatou-se a predominância dos conteúdos ligados à manipulação de objetos, equilíbrio sobre objetos, acrobacias e encenação (palhaço). Outro aspecto que chamou atenção foi a presença da construção artesanal de malabares como estratégia metodológica, fomentando a valorização desta prática, além da utilização de vídeos como referencial. Em contrapartida, a vivência de modalidades aéreas, como o tecido acrobático, a lira e o trapézio, por exemplo, não foi proposta em algumas IES, algo previsível se considerarmos as dificuldades inerentes à instalação destes aparelhos e dos aspectos de segurança. Identificou-se também a possibilidade da participação dos discentes no processo pedagógico, contribuindo na elaboração e avaliação das atividades planejadas. Quanto aos instrumentos e indicadores avaliativos destacaram-se além da participação, as avaliações conceituais e composição de trabalhos em grupo que articulassem os conteúdos aprendidos durante o semestre. Ressalta-se que apesar do pioneirismo destas propostas, ao ampliarem os diálogos com o campo da arte, parece cauteloso apontar a fragilidade ainda presente nos esforços acadêmicos. Contudo, os resultados permitem afirmar que o “silenciamento” destes conhecimentos na formação inicial está sendo revisitado, visando a dialogar de forma mais franca com os componentes artísticos e expressivos da cultura corporal, tensionando e produzindo novos significados para o circo.

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