Dehidroepiandrosterona (DHEA) e seu éster sulfatado (DHEAS) diminuem suas concentrações séricas com a idade e estudos expuseram uma forte associação entre suas concentrações e a ocorrência de doenças cardiovasculares. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da administração crônica da DHEA com a função autonômica cardiovascular e sua interação com o treinamento físico em ratos Wistar. Para execução deste estudo, 32 ratos com 18 ± 1 semanas de idade foram submetidos ou não a um protocolo de natação por 8 semanas. A DHEA foi administrada ou não nos animais pelo período correspondente ao protocolo de exercício físico, resultando em quatro grupos experimentais: grupo controle sedentário (GCS, n =8), grupo controle treinado (GCT, n=8), grupo DHEA sedentário (GDS, n =8) e grupo DHEA treinado (GDT, n =8). Pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), variabilidade da FC (VFC) e variabilidade da PA sistólica (VPAS) e diastólica (VPAD) foram registrados em condições basais por 30 minutos. Em seguida, foi realizado o teste de efeito simpático (ES) e vagal (EV) cardíaco. Ao final de execução dos protocolos experimentais, todos os corações foram excisados para avaliação das concentrações de óxido nítrico (NO). A VFC foi maior no GDS em comparação ao GCS, associado a maiores valores de HF normalizados (p