Métodos de treinamento baseados em modelos de jogos reduzidos (MJR) parecem promover maior benefício fisiológico e tático para jogadores de futebol por apresentarem características mais específicas ao jogo. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi analisar os parâmetros autonômicos e neuromusculares no momento do esforço e sua dinâmica durante o processo de recuperação após um jogo reduzido (JR). Participaram do estudo 6 jogadoras de futsal universitário. Antes e após o JR, a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) foi avaliada e a técnica de Twitch Interpolation aplicada para avaliação da fadiga central e periférica. Além disso, a percepção subjetiva de esforço (PSE) era reportada em momentos específicos. Foi encontrada diminuição na força pico e na força média após o JR além de redução da força pico do pulso controle e do pulso superimposto para a maioria das jogadoras. Houve aumento na média da frequência cardíaca pós JR, seguida de uma diminuição próxima ao pré jogo após 24h. Para todas as avaliadas, a média dos intervalos R-R e os indicadores de atividade parassimpática diminuiram no pós jogo e retornaram ao seu valor inicial após as 24h de recuperação. O que indica alteração no balanço simpato-vagal sobre o coração, sendo maior no pós jogo em relação ao pré e após 24h de recuperação.