A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica os idosos no Brasil como "aqueles indivíduos que possuem idade superior ou igual a 60 anos de idade". Nessa faixa etária é comum que o ser humano tenha em média uma patologia crônico-degenerativa, sendo dentre estas a osteoartrose (OA) uma das mais prevalentes. Dentre os sinais e sintomas presentes na OA de joelho, a dor crônica é a principal contribuinte que leva à incapacidade funcional do idoso. acarretando em um sério problema de saúde pública, devido a sua complexidade, subjetividade e multidimensionalidade. Devido ao exposto, estudo tem como objetivo analisar a aplicabilidade dos instrumentos de avaliação da dor com o intuito de oferecer aos pacientes idosos com OA de joelho todo o suporte de saúde necessário. Trata-se de um estudo do tipo observacional, descritivo de corte transversal e está sendo realizado na Clínica Escola Corpore Sano da instituição UNICAP. A metodologia foi composta por quarto etapas respectivamente: Palestra explicativa sobre os objetivos do estudo e após assinatura do Termo de consentimento livre e esclarecido; coleta de dados, aplicando um questionário sociodemográfico; Aplicação de três instrumentos para avaliação e mensuração da dor em pacientes idosos com osteoartrose de joelho (Escala Visual Analógica, Inventário Breve de Dor e o Questionário McGill) e análise descritiva dos dados coletados. A amostra do estudo foi composta de 22 indivíduos idosos, sendo 20 mulheres (95,2%) e um 1 (4,7%) homem. A idade dos idosos variou 60 a 78 anos com média de 67,8 ± 4,8 anos. O cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC) revelou que a maioria dos idosos apresentaram sobrepeso (42,8%). Em relação à ocupação, 80,9% recebiam aposentadoria, sendo a maioria solteiros. Todos que participaram do estudo tinham diagnóstico de OA, e o tempo médio de diagnóstico foi de 11,8± 7,6 (1-30) anos. Os instrumentos de avaliação da dor foram aplicados na seguida ordem respectivamente: EVA, McGill e BPI. Na EVA foi observado que o escore variou de 0 a 10, obtendo-se uma média de 5,6 ± 2,74. Na McGill quanto ao índice de dor, a média do escore total foi de 29,9±14,7, já para o índice numérico de descritores a média foi de 14,1±6,0. No BPI, observamos que quanto a severidade da dor, o escore variou de 0 (sem dor) a 9,2 (dor intensa), obtendo uma média de 5,1±2,1, já em relação a interferência funcional da dor, o escore variou de 0 (não interferiu) a 9,4 (interferiu quase completamente), obtendo uma média de 4,5±2,5. A partir da coleta dos dados e da aplicabilidade dos instrumentos para avaliar e mensurar a dor espera-se determinar qual dos três instrumentos é considerado mais autêntico e eficaz, contribuindo assim, de forma positiva no tratamento dos pacientes com OA de joelho, melhorando consequentemente a qualidade de vida desses pacientes.