A Síndrome de Burnout em profissionais da saúde tem sido tema de grandes discussões e reflexões por parte de profissionais da educação e da saúde. O burnout está relacionado com o mundo do trabalho, é a resposta a um estado prolongado de estresse laboral. Considerado um fenômeno psicossocial é constituído de três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e realização profissional. Essa síndrome pode acometer qualquer profissional mas, principalmente os que possuem contato direto com outras pessoas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão sistemática. Para tanto foi realizada uma busca em artigos científicos, escritos em Língua Portuguesa, publicados na íntegra na base de dados da Scielo e Lilacs, a partir dos descritores “Síndrome de Burnout”, “Burnout e profissionais da saúde” e “saúde mental em profissionais da saúde” e que fossem de caráter empírico, com o objetivo de identificar seus sinais, sintomas e o possível grupo de risco. As questões norteadoras foram: Quais os profissionais que mais são acometidos pela Síndrome de Burnout? A jornada de trabalho (em horas) do profissional da saúde tem incidência na manifestação da Síndrome de Burnout? Quais os índices de exaustão emocional, despersonalização e de realização profissional em profissionais da saúde brasileiros? Existe um perfil pessoal para predisposição à Síndrome de Burnout nestes profissionais? Verificou-se nas pesquisas analisadas nestes artigos que há incidência da Síndrome de Burnout em profissionais da Saúde, embora não seja um número significativo, e, como consequência, possível prejuízo à sua prática, como também à sua vida como ser no mundo.