A palavra vacina de acordo com etimologia da palavra de origem latina vaccinae, vacca, que significa “da vaca” ou “relativo à vaca”. Isto se deve, pois a primeira vacina foi adaptada para ser inoculado em homens, a partir do vírus cowpox, tipo de varíola que acometia as vacas. Com o avanço da biotecnologia aliada à biologia molecular, novos compostos imunogênicos foram produzidos para imunização em massa da população. Portanto, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica para avaliar e comentar novas vacinas que são geradas com base em proteínas recombinantes e DNA possuindo uma melhor especificidade e qualidade de serviço de saúde. Estas técnicas permitem obter, seres mutantes atenuados (vírus e bactérias) nos quais genes que foram selecionados por causar a patogenicidade ou induzir o metabolismo primário, são inativados, mas não comprometem a viabilidade do organismo, apenas os tornam incapazes de provocar a doença. Além disso, a utilização de DNA recombinante disponíveis em replicações dos plasmídeos, conferem as vacinas imunidade especifica e eficazes contra os antígenos apresentados. Atualmente existem centenas de vacinas em estudos clínicos no mundo, e algumas delas, como a da Hepatite B, HPV, já estão disponíveis para o uso. Entretanto, os altos custos envolvidos na produção de proteínas quiméricas e também em testes clínicos, diminuem o interesse de indústrias e laboratórios em investir nessas novas formulações vacinais, e por isso, é necessário que haja investimentos em biotecnologia para criação destas, cuja especificidade e atuação garantem a aplicação nos seres humanos, evitando assim gastos para produção de fármacos que apenas tratam a doença.