O Sistema único de Saúde objetiva implantar através das suas diretrizes uma atenção humanizada. A partir disso surge a ideia de acolhimento o qual é entendido como um modo de operar os processos de trabalho em saúde, sendo fundamental para operacionalizar a acessibilidade da clientela. No entanto, a Estratégia de Saúde da Família (ESF) é carente de meios que priorizem os atendimentos dos pacientes com maior risco. Diante do exposto este estudo tem como objetivo analisar o desafio da implantação da classificação de risco. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica realizada no mês de abril de 2017. Inicialmente, foi realizada uma pesquisa bibliográfica na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a partir dos Descritores em Saúde (Decs): Acolhimento, Atenção Básica e Humanização da Assistência. Foram utilizados como critérios de inclusão: Texto completo disponível, escrito em português e no formato de Artigo ou Tese, com ano de publicação de 2007 a 2017. De posse de todos os estudos, foi excluída, de acordo com o protocolo, as produções bibliográficas em outros idiomas e as que não possuíam resumos pertinentes com o objeto estudado. Como resultado a literatura mostra a importância da classificação de risco na Atenção Básica de forma a garantir ao usuário uma atenção qualificada. Como desafios foi possível identificar a falta de estrutura adequada para a realização do acolhimento de forma a garantir a privacidade do paciente, bem como a falta de qualificação profissional. Pode-se concluir que é necessário repensar as práticas das equipes de Atenção Básica para que a cada encontro com o usuário seja visto como possibilidade para que ações de promoção da saúde sejam implementadas. E que apesar dos avanços ainda existe grandes dificuldades a serem quebradas para a existência de uma assistência humanizada baseada no acolhimento com classificação de risco.