A transição demográfica que está ocorrendo no país, caracterizada pelo envelhecimento cronológico e funcional da população, vem mostrar a necessidade de se realizar mais estudos sobre a capacidade para o trabalho dos trabalhadores brasileiros a fim de detectar alterações precocemente e elaborar estratégias com medidas preventivas. Mediante a isto, o presente estudo teve como objetivo analisar a capacidade para o trabalho dos funcionários de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) no município de Bayeux-PB. Trata-se de um estudo de caráter transversal, descritivo e observacional de abordagem quantitativa, desenvolvido durante o Estágio Supervisionado I - UAN no ano de 2014, que contou com uma população de 11 funcionários que executavam atividades diurnas. A coleta de dados constou da aplicação do Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT). Os dados obtidos foram analisados por meio do programa SPSS versão 21.0, descritos por frequências absolutas e relativas com aplicação do teste do qui-quadrado para verificação da associação entre as variáveis. Os resultados obtidos foram que dos 11 funcionários, 36,4% apresentaram ótima capacidade para o trabalho, 36,4% boa; e 27,3% moderada capacidade, sendo que a população foi composta em sua maioria por homens (81,8%) e a não houve faixa etária de maior prevalência. A doença de maior ocorrência foi à lesão musculoesquelética (145,4%). A categoria de absenteísmo “nenhum” foi a mais frequente (63,7%) e 72,8% dos trabalhadores acreditam que será bastante provável estar apto para realizar seu trabalho nos próximos 2 anos. Concluiu-se que o tamanho da amostra influenciou nos resultados não estatisticamente significativos, apesar disso a manutenção da boa capacidade para o trabalho obtida deve ser sustentada por meio de medidas que busquem a promoção e prevenção da saúde do trabalhador.