O presente estudo tem como objetivo relatar as dificuldades enfrentadas por mulheres portadoras de incontinência urinária no período pós-parto. A incontinência urinária (IU) consiste em perda da urina, sendo ela em grande ou pequena quantidade. As mulheres apresentam o maior índice com diagnóstico de IU, principalmente no período pós-parto, uma vez em que as mulheres tiveram mais de um filho ou quando o recém-nascido de maior peso em parto normal são mais susceptíveis para adquirir. Para detectar a doença é feito um estudo e análise das causas, para que possa tratar e investigar o problema, os hábitos de vida, antecedentes ginecológicos e obstétricos. As pacientes sofrem desconfortos e constrangimentos diários por perda de urina frequente e infelizmente o tratamento não é acessível, esse problema pode causar danos psicológicos ao portador. Os pacientes que procuram a rede municipal de saúde aguardam de meses a anos para conseguir um exame, pois, é considerado um procedimento de alto custo por disponibilizar de profissionais especializados a fila de espera é de aproximadamente 41 meses, há mais de três anos. A enfermagem atua no diagnóstico e controle da perda urinária contribuindo para melhorar a qualidade de vida, acompanhando a mulher que está com IU. O estudo urodinâmico ajuda a desobstruir o trato urinário baixo agindo de forma que seja controlada também melhora do seu estilo de vida e a portadora passa a ter mais estímulos conseguindo ter hábitos normais. A prática do exercício de fortalecimento da musculatura pélvica é um dos fatores com mais êxito ao tratamento. Este estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica, exploratória, realizada no período de abril de 2017 com base na literatura disponível em bancos de dados BVS e Scielo. Foram utilizados 8 artigos para esse estudo.