A Paralisia Cerebral (PC) é decorrente de uma lesão do sistema nervoso central (SNC), de origem não progressiva e irreversível. Ocorre no período pré, peri e pós natal e se caracteriza por diversas alterações sensório-motoras. Nos países desenvolvidos a incidência de crianças com PC está entre 1,5 e 2,5 por 1000 nascidos vivos e sua etiologia é multifatorial, podendo estar associadas a prematuridade, baixo peso ao nascimento, trauma craniano dentre outros. Na avaliação clínica a PC pode ser classificada em espástica, discinética (coreo-atetóide e distônica), ataxia, hipotonia e mista. Sendo a espasticidade o distúrbio mais comum vista na PC, levando a modificações musculoesqueléticas. A principal característica nas crianças com PC é o comprometimento motor que acarreta alterações na biomecânica corporal incapacitando a criança de realizar as atividades de vida diária. A associação da espasticidade e a motricidade é decorrente de uma falha na coativação muscular entre os músculos agonistas e antagonistas gerando uma hiperexcitabilidade dos reflexos de estiramento. O objetivo desse estudo foi verificar a correlação de grau de espasticidade de membro inferior e desempenho motor entre crianças e adolescentes com PC. O estudo do tipo observacional transversal, foi composto por uma amostra de 30 crianças e adolescentes que apresentavam PC, na faiza etária entre 1 à 17 anos de ambos os gêneros. Foi realizado uma análise dos prontuários das crianças e adolescentes que se enquadraram nos critérios de inclusão. Foram aplicadas duas escalas: o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS), que classifica o comprometimento motor, e a escala de Ashworth modificada, para quantificar o grau de espasticidade, sendo avaliado toda cadeia extensora do quadril e joelho, em ambos membros inferiores. A presente pesquisa se encontra na parte de finalização dos resultados, discussão e conclusões, estando concluída no dia da apresentação.