No Brasil, trabalhos mostram que a prevalência de uso dos métodos contraceptivos é elevada e sua utilização está fortemente associada com o nível de escolaridade, estilo de vida, comportamento sexual e fatores de risco associados. Dentre os diversos métodos contraceptivos orais disponíveis, o anticoncepcional de emergência vem apresentando uso crescente entre jovens. No entanto, como o próprio nome remete, o mesmo deve ser empregado de modo ocasional e em situações específicas, já que seu uso freqüente e indiscriminado pode comprometer a eficácia. Em virtude dos referidos riscos, o presente trabalho tem por objetivo avaliar o uso desse medicamento por universitárias. Foi elaborado um questionário buscando discutir no âmbito universitário o conhecimento e utilização de contraceptivos, com ênfase na pílula de emergência. Diante disso, foi realizado um trabalho com uma mescla de pesquisa e extensão na Universidade Federal de Pernambuco por meio de questionários e analise dos dados para 200 alunas. Quanto ao método contraceptivo utilizado com freqüência 23,6% afirmaram ter utilizado pílula diária, 14% afirmaram ter utilizado pílula de emergência; 12% afirmaram ter utilizado pílula e preservativo concomitante; 18% afirmaram ter utilizado apenas preservativo (camisinha); 27% afirmaram ter utilizado o método do coito interrompido; 3,6% afirmaram ter utilizado o anticoncepcional injetável e 1,8% afirmaram fazer outros, como por exemplo, o dispositivo intrauterino. Desse modo, uma abrangência maior de dados possibilitará a identificação, mais clara e precisa, das práticas que envolvem os hábitos contraceptivos de jovens, especialmente o uso da anticoncepção de emergência, que por sua vez tem tido dados crescentes no meio universitário.