INCIDÊNCIA DA TUBERCULOSE EM IDOSOS NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE, PB – 2001 A 2012
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OBJETIVO: Analisar o comportamento da taxa de incidência da tuberculose em idosos no município de Campina Grande – PB no período de 2001 a 2012. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa com desenho do tipo tendência temporal, integrante de um projeto vinculado ao Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica da Universidade Federal de Campina Grande, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Alcides Carneiro. Foram utilizados dados referentes aos casos novos de TB em idosos ocorridos em Campina Grande no período de 2001 a 2012, os quais foram extraídos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). A população de idosos de Campina Grande foi obtida através da base de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao censo de 2000, que foi acrescida da taxa anual de crescimento populacional de 1,15% para o cálculo das taxas de incidência por 100.000 habitantes. Foi realizada uma revisão da literatura na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), onde foram selecionados 25 artigos na íntegra que condiziam com a temática abordada, utilizando como Descritores de Saúde (DECs) os termos tuberculose, idosos e incidência. RESULTADOS: A taxa de incidência média da tuberculose em idosos foi de 60,1 casos por 100.000 habitantes no período de 2001 a 2012. Constatou-se que o comportamento dessa morbidade crescente no período de 2001 a 2003 com taxas de incidência elevada, de 69,3 e 119,3 casos respectivamente. Em seguida observa-se um declínio significativo da taxa de incidência nos anos seguintes, destacando-se os anos de 2007 com taxa de incidência de 24,6e 2010 com 23,8 casos por 100.000 habitantes. A partir de 2010, observa-se que a taxa de incidência da tuberculose em idosos volta a subir, atingindo o valor de 52,4 casos por 100.000 habitantes em 2012. Segundo a literatura, a tuberculose associa-se a diversas variáveis epidemiológicas, como as condições de vida que determinam uma maior vulnerabilidade das pessoas serem acometidas pela doença, principalmente pessoas idosas que, devido ao processo natural do envelhecimento, apresentam maior facilidade de contraí-la. CONCLUSÃO: Mesmo com a tendência e expectativa de redução do número de casos de tuberculose em idosos em virtude da melhoria da qualidade de vida e pelo advento de estratégias efetivas para o controle da doença como o DOTS (Directly Observed Therapy Short-Course), constata-se que a tuberculose em idosos ainda permanece com taxa de incidência elevada." 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