Introdução: Devido a falta de estudos epidemiológicos a respeito do assunto na região Nordeste (NE), realizou-se uma pesquisa sobre a prevalência de tais doenças, comuns no mundo, entre os acadêmicos de medicina. Objetivo: Avaliar a relação entre rinite alérgica e asma nos estudantes de medicina no NE e compara-los com a população em geral. Método: Foi utilizado o programa Google Forms (ferramenta de aplicação de questionários online), e através da coleta de dados de 200 acadêmicos foi realizada uma avaliação epidemiológica e construção de gráficos. O formulário teve como base o protocolo Allergic Rhinitis and Its Impact on Asthma (ARIA). Resultados: 53.5% já foram diagnosticados com rinite e/ou asma, sendo 52% com rinite e 14.5% com asma; 67.5% sente o nariz entupido; 79% sente necessidade de espirrar; 76.5% sente coceira no nariz; sente corrimento/pingo no nariz; 28% sente falta de ar/dispneia; 11.5% sente chiadeira no peito; 22.5% sente aperto no peito ao fazer esforço físico; 39% sente cansaço ao fazer suas atividades ou tarefas do dia-a-dia; 30% acorda durante a noite por causa das suas doenças alérgicas respiratórias (asma/rinite/alergia); 42.5% nas últimas 4 semanas teve que aumentar a utilização dos seus medicamentos por causa das suas doenças alérgicas respiratórias; 57.5% há animais de estimação; 75% faz a limpeza da sua casa; 35.5% há histórico de parentes próximos (pai/mãe/irmãos) que já tiveram ou tem asma ou rinite alérgica. Conclusão: A prevalência de rinite alérgica em acadêmicos de medicina no NE foi maior do que na população geral, em 13%¹, provavelmente por uma maior exposição a desencadeantes, tais como: fatores psicológicos (estresse), químicos (formaldeído) e ambientais (odores fortes).