O presente trabalho objetivou-se fazer uma revisão da literatura cientifica sobre a relação existente entre o meio ambiente e a saúde humana a fim de diagnosticar as conseqüências oriundas do descarte inadequado de medicamentos no meio ambiente. Utilizamos o Google Acadêmico para pesquisar os artigos analisados nesta pesquisa/revisão. Para fins de obtenção dos dados, buscamos diagnosticar três pontos: (1) os meios utilizados pela população para descarte dos medicamentos, (2) os problemas ambientais e de saúde oriundos do descarte inadequado dos medicamentos e (3) a forma correta de fazer o descarte dos mesmos. Como resultados, diagnosticamos como principais formas de descarte dos medicamentos pela população, pias, vasos sanitários, rede de esgoto e o lixo comum. Como conseqüências ambientais oriundas do descarte inadequado de medicamentos, apontamos a contaminação do solo e dos corpos hídricos, feminização de algumas espécies de peixes, anormalidades e deterioração reprodutiva de algumas espécies aquáticas. A criação de cepas de bactérias resistentes aos antibióticos é a principal conseqüência do descarte inadequado de antibióticos no meio ambiente, ocasionando ineficiência na cura de possíveis infecções bacterianas no homem. Concluímos que o descarte incorreto de medicamentos gera sérios problemas ao Meio Ambiente e à Saúde do Homem. A inserção de disciplinas voltadas às discussões a respeito do tema torna-se de extrema importância para a formação dos profissionais da saúde, principalmente na formação dos farmacêuticos, vez que este terá como objeto de trabalho os medicamentos e seus insumos, portanto, acaba sendo papel deste promover ações educativas a fim de minimizar tal problemática.