As microalgas, assim como as plantas e macroalgas, apresentam fotossíntese oxigênica para fixar dióxido de carbono (CO2), pois possuem clorofila. A tecnologia do processo de imobilização de microalgas surgiu como uma importante técnica que favorece o tratamento biológico das águas residuárias. O trabalho foi desenvolvido na EXTRABES (Estação Experimental de Tratamentos Biológicos de Esgotos Sanitários), pertencente à Universidade Estadual da Paraíba, na cidade de Campina Grande – PB, e pretendeu avaliar o pH em biorreatores com algas imobilizadas, alimentados em regime de batelada intermitente com efluente do filtro de areia. Os resultados indicam que a matriz de alginato de cálcio não comprometeu o metabolismo algal. O TDH adotado foi de 5 (cinco) horas. Os valores de pH obtidos das amostras foram sempre crescentes em cada tempo de contato. O biorreator com algas imobilizadas, na primeira hora de monitoração apresentou uma significativa redução na média da concentração de pH [H+], partindo de um pH afluente com média da concentração de pH de 1,99x10-3 para 2,08x10-4 , identificando-se portanto um incremento de 33% de elevação em relação ao pH médio inicial. Desta forma, confirma-se o dinâmico e importante papel das microalgas verdes imobilizadas no tratamento terciário do efluente.