O uso da percepção sobre os elementos constituintes do meio ambiente, os quais não ficam restritos apenas aos aspectos biofísicos, mas também às inter-relações e interdependências dos seres que estão inclusos num determinado espaço é uma importante estratégia na prática docente do professor de Biologia, especialmente no ensino dos conteúdos de Botânica. A aprendizagem da ciência representa para o estudante a aprendizagem de uma segunda cultura. Ensinar ciências é ajudar os estudantes a construir um modo de discurso culturalmente fundado. Ojetivou-se, aqui, proporcionar aos estudantes dos diferentes anos escolares do Ensino Fundamental II um ambiente dinâmico, de integração social e individual através de atividade lúdica como forma de promover o aumento da criatividade e interesse pelos conteúdos de Botânica durante as aulas; buscou-se verificar também a existência de padrões de conhecimentos em Botânica nos anos finais do Fundamental. Diante dos resultados obtidos e observados no pré-teste, pode-se afirmar que, ao decorrer do avanço dos anos escolares, os estudantes compreendem um pouco mais da morfologia vegetal e sua constituição, pois a quantidade de desenhos de vegetais completos, ou seja, apresentando todos os órgãos constituintes aumentou consideravelmente. No pós-teste, os aprendizes independente do ano escolar apresentaram desenhos mais próximos da morfologia real dos vegetais, exibindo raizes, caules, folhas, frutos e flores. Apesar dos resultados serem satisfatórios, demonstrou-se a ausência de uma visão mais ampla acerca das plantas, de sua morfologia, estrutura, importância e inserção no ambiente.