Tendo em vista que a disciplina de matemática é considerada, pela maioria dos alunos, como
“difícil de aprender”, e que as quatro operações servirão como base durante toda vida escolar do aluno, procuramos entender a utilidade dos jogos matemáticos no seguimento ensinar e aprender para enxerga-los como recursos didáticos onde as atividades se processam de forma diferente, tanto pelas características processuais quanto por se mostrar um recurso mais significativo para o estudante. Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolve a autoconfiança, a organização, a concentração, a atenção, o raciocínio lógico dedutivo e o senso cooperativo, desenvolvendo a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas. Os jogos criam uma forma de propor problemas, eles em si são criativos pela competição e favorecem a criatividade na elaboração de estratégias e na busca de soluções. Quando se comete um erro, logo nasce um entendimento de um planejamento de ações, para corrigir de forma natural, sem deixar marcas negativas. Para que os jogos produzam os efeitos desejados é necessária uma intervenção pedagógica para que se torne útil ao aprendizado. O professor deve auxiliar na construção do conhecimento, entretanto sem uma constante interferência, pois a intervenção durante a atividade deve ser reduzida para motivar a cooperação entre os alunos, permitindo que eles tomem decisões por si mesmos, desenvolvendo, assim, a sua autonomia intelectual e social.