RESUMO
O presente artigo surge à luz da inquietação do autor em analisar e compreender melhor os desafios da prática docente nas últimas décadas, e sobretudo refletir acerca da perspectiva da formação de professores no século XXI. O trabalho apresenta uma contribuição ousada para que haja uma transformação decisiva na identidade profissional do professor formador, este que carrega consigo uma arte, o que não implica em afirmar que não deixa de ser responsabilidade, principalmente em se tratando de um contexto enorme fincado no viés político-social. Tal construção se dá pela própria formação do indivíduo e, por conseguinte uma formação política, haja vista que se faz (ou se edifica) cidadãos formadores de opinião e críticos, uma vez que com uma base consolidada de um professor educador, e não apenas um professor de natureza tênue. Para isto, pressupomos que atividade docente deve ser fundamentada no intuito de encontrar a práxis na execução da docência de forma crítica, situada e reflexiva. Fundamentamos nossa pesquisa em Freire (1996), Baumam (2009), Chauí (2012), Kleiman (2009,2012), Brasil (1996, 1998,2014), dentre outros, no intuito de refletir sobre as necessidades e desafios na formação docente no contexto da sociedade pós-globalizada. Ressaltamos que para que haja qualidade na prática docente, ensino, pesquisa e extensão são fundamentais e devem ser constantes nos mais variados níveis de atuação docente, sobretudo, na educação básica, considerando que os Parâmetros Nacionais de Ensino de Língua Portuguesa afirmam sobre a importância da sala de aula ser um espaço crítico para construção de saberes e práticas. Dessa maneira, acreditamos que essa inquietação contribui diretamente no direcionamento do perfil de docentes que almejamos para o sistema educacional como um todo.
Palavras-chave: educação, prática docente, crenças, ensino.