INTRODUÇÃO: A população brasileira vem passando por um processo de envelhecimento crescente, gerando um aumento do número de pessoas com deterioração das aptidões físicas necessárias para manutenção de sua funcionalidade. A fisioterapia aquática tem sido procurada de forma intensa por indivíduos da terceira idade, já que essa prática produz benefícios visíveis para essa população. Ela consiste em exercícios realizados em piscina aquecida que promovem alterações fisiológicas nos diversos sistemas do corpo, facilitando a realização das atividades. OBJETIVO: Analisar os efeitos dos programas de Fisioterapia Aquática em indicadores de equilíbrio, risco de quedas, medo de cair e qualidade de vida relacionada com a saúde na população idosa. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, com uma busca através do Lilacs, Scielo, Medline e Bireme, entre os anos de 2000 a 2012, com 15 artigos incluídos. RESULTADOS: O estudo comprovou o aumento do equilíbrio após programas de fisioterapia aquática, redução do risco de quedas, prevenindo efeitos indesejados decorrentes de quedas que variam desde escoriações leves, restrições na mobilidade, limitação nas atividades de vida diária, perda da independência funcional até o isolamento social, que geram um ciclo vicioso de restrição voluntária das atividades e comprometem severamente a qualidade de vida do idoso. CONCLUSÃO: Conclui-se que a fisioterapia aquática melhora a potência e a força muscular ocorrendo uma melhora do equilíbrio postural, tendo como um fator importante à resistência que a água promove durante a realização dos movimentos.