Partindo do pressuposto que as mudanças do perfil de mortalidade dos brasileiros tem se assemelhado com o perfil epidemiológico de países desenvolvidos, sendo que esse quadro situacional se deve a substituição de doenças infecciosas por doenças crônico degenerativas, objetivou-se com este estudo proporcionar a educação em saúde sobre as doenças crônicas mais frequentes na população idosa, em especial a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Mellitus (DM), com enfoque na atuação do enfermeiro na prevenção e promoção a saúde. O presente artigo se trata de um relato de experiência das práticas de educação em saúde, promovidas por discentes de curso de de Enfermagem da Universidade Potiguar (UNP), realizadas no período de 03 a 23 de Junho de 2016 com idosos que compõem o Centro Integrado de Saúde (CIS) da referida universidade. Para a descrição das práticas de educação em saúde desenvolvidas, os resultados evidenciaram o quadro preocupante com relação a informações que os idosos tinham sobre a HAS e DM no que se refere à alimentação adequada, tratamento medicamentoso e complicações que podem surgir se não houver um cuidado maior com essas comorbidades, como: infarto agudo do miocárdio; acidentes cerebrovasculares e doença renal crônica. Dessa maneira, as ações realizadas no CIS - UNP evidenciaram a assistência de enfermagem como instrumento do cuidado que deve ser desenvolvida com vista a qualificar a assistência e minimizar os riscos aos usuários, sendo fundamental para promover a saúde do indivíduo idoso e torná-lo mais independente de cuidados. Sedo assim, é imprescindível que o enfermeiro estimule o paciente a fazer mudanças drásticas no estilo de vida buscando um acompanhamento especializado nas unidades básicas de saúde, sabendo-se que os profissionais da atenção básica têm importância primordial nas estratégias de prevenção, diagnóstico, monitorização e controle da HAS e DM, objetivando proporcionar uma maior longevidade aos idosos com qualidade de vida.