RESUMO
Introdução: O uso de medicamentos em idosos teve um crescimento significativo nos últimos anos devido a maior prevalência de doenças crônicas e as manifestações clínicas que acompanham o processo de envelhecimento. Justificativa: Torna-se relevante buscar na produção científica os grupos de drogas com probabilidade de reações adversas e/ ou interações medicamentosas que causam implicações para a saúde do indivíduo, neste sentido, a polimedicação na ocorrência de quedas e fraturas são incipientes tanto a nível nacional como internacional. Objetivo: Analisar a produção científica os grupos de medicamentos que causam possíveis reações adversas e interações medicamentosas em indivíduos portadores de osteoporose que fazem uso de polimedicação. Métodologia: Revisão integrativa de literatura realizada por busca no Portal de Periódicos da CAPES abrangendo artigos publicados nos últimos cinco anos. Foram obtidos 814 artigos e após a seleção foram incluídos 13 estudos. Resultados/Discussão: Verificou-se que um estudo era Ensaio Clínico Randomizado, dois de Coorte; quatro Revisões Sistemáticas; três Transversais; três Retrospectivos. Estes estudos, mostraram que a polifarmácia (>5 drogas) aumenta o risco de quedas com consequentes fraturas de quadril em 40%, bem como, o uso de três ou mais drogas psicotrópicas. A classe de medicação psicotrópica tem maior risco de fratura relacionada ao aumento do risco de quedas, tonturas, hipotensão, ganho de peso, visão turva. Conclusão: A múltipla adição de drogas em idosos com osteoporose deve ser criteriosa e baseada no quadro clínico apresentado pelo indivíduo. Assim, diante da incipiência de pesquisas na realidade brasileira, sugere-se que sejam realizadas mais pesquisas na prevalência de osteoporose.
Descritores: Osteoporose; Idoso; Polimedicação; Envelhecimento; Fratura.