A queda é causa mais comum de acidentes em pessoas com 65 anos ou mais, sendo definida como um evento não intencional que resulta na mudança de posicionamento do indivíduo a um nível inferior ao que se encontrava (Nevitt, 1997). Segundo as projeções estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), o período de 1975 a 2025 será a era do envelhecimento – a população de idosos no País crescerá 16 vezes-, colocando o Brasil em termos absolutos como a sexta população de idosos do mundo. (BRASIL,2010) Este evento causa bastante sofrimento aos pacientes e ao seus familiares, além disso as quedas sofridas pelos idosos geram muitos dias de internação como demonstrado em pesquisa realizada por Rodrigues (2015), em que a prevalência de dias internados foi de 6 a 20 dias, e em alguns casos chegando a 90 dias de internação, isso tem um custo muito alto para o poder público. A presente pesquisa encontra-se em processo de conclusão da coleta de dados, objetivando identificar as causas e consequências das quedas sofridas pelos idosos que os levaram a internação hospitalar. Trata-se de uma pesquisa documental de caráter retrospectivos num primeiro momento e num segundo momento de campo visando coletar as causas e as consequências das quedas. Os resultados já compilados mostraram que de 2441 prontuários analisados 281 das ocorrências deram entrada por queda correspondendo a 12% dos casos notificados, 30% eram pacientes com idade acima de 65 anos e destes, 67% eram mulheres. 18% do total de pacientes foram internados por algum tipo de queda vieram a falecer. Embora a pesquisa esteja ainda em fase de conclusão, os resultados já demonstram a gravidade do problema, que levam a reflexões futuras e tomada de decisões que venham a contribuir para a melhoria da qualidade de vida desta parcela da população.