A institucionalização deixa o idoso fortemente fragilizado, uma vez que ele é posto em um lugar desconhecido, desamparado, sem autonomia, e até mesmo sem identidade. Consequentemente surgem inúmeras dificuldades, como sofrimento com a adaptação do lugar, das pessoas, da rotina do ambiente, e que muitas vezes não lhes oferecem condições dignas de se viver. Assim, a pesquisa teve como objetivo o conhecimento do sentimento do idoso diante do abandono familiar e o papel da enfermagem na redução de riscos. Trata-se de uma revisão bibliográfica mediante a busca de literaturas científicas encontradas no Portal de Pesquisa da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), compilando publicações na base de dados da Literatura Latino-americanas e do Caribe (LILACS), no Banco de Dados SciELO - Scientific Electronic Library Online, no mês de agosto de 2016. Utilizaram-se os descritores padronizados e disponíveis nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Direitos dos idosos. Instituições de Longa Permanência para idosos. Abandono de idosos. Para análise dos dados, adotou-se a técnica da análise de conteúdo, modalidade temática. A partir da análise da literatura, emergiram três categorias temáticas: a) Instituições de longa permanência: como funcionam? b) Sentimento de idosos frente à institucionalização; c) Papel do enfermeiro dentro das Instituições de longa permanência para idosos na redução de danos. Os sentimentos dos idosos frente a institucionalização evidenciados foram, de culpa, medo, tristeza e angustia; sendo assim os idosos requerem maior atenção, necessitando de um atendimento especializado que promova o bem estar e a reinserção do mesmo na sociedade.