O uso de plantas para combater determinados males físicos é bastante comum em regiões semiáridas. Historicamente milhares de espécies de plantas foram e são usadas no combate de doenças, o poder de cura das plantas era nítido e usado em tempos antigos quando a medicina, tal qual conhecemos hoje, não era popularizada. Por sua vez, planta medicinal é espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos. As espécies que são usadas para fins médicos são muitas, o contexto histórico ligados a era remonta há muito tempo. No entanto, o presente estudo teve como objetivo pesquisar as potencialidades (plantas) da região semiárida, preferencialmente do bioma caatinga, que possam ser utilizadas no combate aos sintomas das doenças virais transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A pesquisa bibliográfica foi operacionalizada mediante a busca eletrônica de artigos indexados em bases de dados e periódicos, bem como publicações em sites do Ministério da Saúde, a partir de palavras-chave relacionadas ao tema. Foram identificadas várias espécies do bioma caatinga que podem ajudar a população a combater os sintomas dessa doença, que se tornou uma endemia na região Nordeste. Muitas dessas plantas não são nativas da Caatinga, mas estão presentes em muitos quintais produtivos na região, o que as torna uma alternativa de grande potencial para a região. Plantas que comumente são usadas no combate aos sintomas desse mal físico, são a cavalinha, erva-tostão, melissa, guaco, erva-cidreira e picão. Tais plantas estão presentes na Caatinga, logo, são usadas para determinados fins, inclusive o terapêutico, através de chás.