A incontinência urinária é definida pela perda involuntária de urina. Atinge homens e mulheres, provocando constrangimento social e higiênico. Por este motivo pode levar os incontinentes à exclusão das atividades sociais. Tratar da incontinência urinária como uma doença relacionada à idade é um equívoco. A falta de mobilidade e de destreza senil são agravantes físicos que podem desencadear a incontinência urinária. Esta situação causa o afastamento de pessoas das práticas de atividade física, do convívio social e cultural exercendo um impacto negativo sobre a saúde. A presente pesquisa teve como objetivo implantar práticas de educação em saúde para idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, com incontinência urinária, a partir de uma abordagem interdisciplinar, residentes em uma instituição asilar filantrópica do município de Cuité, PB. Foram realizadas visitas iniciais para o conhecimento dos idosos, observado o conhecimento da doença por parte dos profissionais de saúde para que fosse elaborada uma cartilha direcionada aos cuidadores, em que continham dicas para melhorar a qualidade de vida, realização de atividades direcionadas aos idosos, apresentação dos tipos de incontinência urinária, fatores de risco, possibilidades terapêuticas e medidas preventivas, destacando-se o cuidado com os hábitos urinários, de uma forma dinâmica e simples facilitando a compreensão. Concluiu-se que a incontinência urinária tem alta prevalência entre idosas institucionalizadas e compromete a qualidade de vida das mesmas. O descaso por parte das pessoas é grande, já que o conhecimento sobre esse agravo ainda é pouco conhecido. Diante disso, medidas de intervenção devem ser adotadas, na tentativa de minimizá-las ou combatê-las.