O conhecimento das necessidades nutricionais do pinhão-manso (Jathopha curcas L.) é primordial para disponibilizar as quantidades exigidas de adubos, possibilitando o pleno desenvolvimento da planta, sem desperdiçar fertilizantes que diminui a viabilidade da produção e sem poluir as águas e o solo. Apesar da importância do assunto há pouca informação científica para embasar a adubação adequada dessa oleaginosa e diante desta necessidade objetivou-se com este trabalho avaliar o número de ramos por planta e a produção do pinhão-manso, em seu segundo ciclo, em função das diferentes doses de esterco bovino e superfosfato simples e identificar as doses de adubação que melhor influenciaram a variáveis. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Campina Grande, PB, Brasil, em vasos ao ar livre, com irrigação das plantas de pinhão-manso a cada 3 dias. Os tratamentos foram a combinação fatorial 4 x 4, cujos fatores foram 4 doses de esterco bovino correspondentes a 0; 4; 6 e 8 t ha-1 e 4 doses de superfosfato simples correspondentes a 0; 90; 135 e 180 kg ha-1. A dose de 8 t de esterco bovino ha-1 promoveu o maior número de ramos por planta, enquanto a adubação fosfatada não influenciou a variável de crescimento. Em relação a variável de produção de pinhão-manso, o superfosfato simples influenciou positivamente a produção por planta, mas foi com 7,44 t de esterco bovino ha-1 que houve a melhor produção.