O Brasil é o sétimo maior produtor mundial de goiabas (Psidium guajava). Por ser a goiaba altamente perecível devido à intensa atividade metabólica, necessita de tratos tecnológicos desde a cadeia produtiva até o consumidor, visando aumentar a conservação da fruta in natura. Manejos inadequados na colheita e na pós-colheita podem acelerar os processos de senescência, que afetam a qualidade dos frutos. Objetivou-se com esse trabalho Avaliar a qualidade e a vida útil na conservação pós-colheita de frutos de goiaba, utilizando biofilmes de fécula de mandioca, amido de milho e plástico pvc em diferentes temperaturas. os frutos foram adquiridos de produtor local no estádio de maturação 2 (verde-claro) (Brasil, 2001), em seguida transportados para o Laboratório onde foram selecionados, padronizados quanto à maturação, ausência de defeitos e submetidos à desinfecção com hipoclorito de sódio a 3% por três minutos. Os tratamentos utilizados foram: T1 testemunha, T2 fécula de mandioca 5%, T3 amido de milho 5%, T4 fécula de mandioca + amido de milho 5% e T5 filme pvc, com 5 repetições cada tratamento. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x3 com cinco repetições. Os resultados obtidos para perda de massa dos tratamentos foi transformado em gráfico de porcentagem com ajuda do excel 2007. Quanto à conservação e a qualidade dos frutos foi avaliado pelo estado de conservação dos frutos ao final do experimento. Os resultados foram expressos em porcentagem, considerando a diferença entre a massa inicial e a massa dos frutos obtida ao final do experimento. Os biofilmes de fécula de mandioca e amido de milho prolongaram a vida útil das goiabas, melhorando a aparência dos frutos, retardando a perda de massa e o amadurecimento. O tratamento mais eficiente foi o biofilme de fécula de mandioca na temperatura de 20°C, os frutos ao final dos 21 dias apresentavam boa aparência, odor agradável e sem a presença de podridões o que demonstrou a eficiência do biofilme de fécula na conservação de frutos de goiaba em relação aos outros tratamentos. A testemunha em temperatura ambiente foi o tratamento que obteve a maior deterioração dos frutos, estando no estádio podre aos 21 dias. Conclui-se que a utilização de biofilmes de fécula de mandioca a 5% associado a refrigeração na temperatura de 20 °C é eficiente, pois propiciaram menores perdas de massa e retardando o amadurecimentos dos frutos de goiaba.