A sociedade está constantemente em processo de transformação. A escola deve acompanhar essas modificações e procurar se adequar às necessidades apresentadas. O que a sociedade requer desses indivíduos é que sejam formados para suprir as demandas sociais. Dessa forma, a escola não pensa em uma escolarização que seja desenvolvida para transformar a vida das pessoas, não apenas para que sejam socialmente aceitos, no entanto para que se tornem socialmente capazes de pensar a sociedade a qual fazem parte. Neste trabalho abordaremos características pertencentes a educação tradicional, refletimos sobre como essa forma de educação é prejudicial para os educandos que acabam por serem fantoches no processo de escolarização e de suas vidas. O professor enxerga o aluno como um papel em branco que precisa ser preenchido com conteúdo. Eis o equívoco da educação tradicional: valorizar o conteúdo e desmerecer o pensar sobre a realidade. Relatamos uma pesquisa de campo realizada na cidade de Santa Rita – PB em uma escola pública, aplicamos questionários à gestão escolar, professores e alunos com intuito de embasar a realidade da educação tradicional com as percepções dos educandos acerca da educação a qual estão submetidos. Utilizamos Freire e Libâneo para desenvolvermos a discussão apresentada. Percebemos que educandos e educadores precisam trabalhar mutuamente, necessitam dialogar para buscar melhorias e compreender as necessidades que se apresentam em sala de aula. Os alunos sabem o que precisa ser melhorado no processo de escolarização, quem melhor do que os sujeitos que vivenciam a realidade escolar para se posicionar a respeito dela?