Professores militares da Força Aérea lidam diretamente com a moldagem do jovem militar da Infantaria, Aviação e Intendência. Mais do que a instrução formal da graduação em Administração Militar, a formação desses jovens, em especial, presta-se a qualificá-los para servir à nação em situações de conflito armado, até mesmo com o sacrifício da própria vida. E o mesmo se diga em relação ao próprio educador militar, cuja função vai além da profissionalização docente; ele mesmo, em situações de conflito nacional na ordem global, liderará tropa e terá sua vida em risco pelo país. Isto sugere pelo menos duas constatações: primeira, que o educador militar instrui para fazer paz e fazer viver; e segunda, que à formação do jovem militar são imprescindíveis passagens de ritos organizacionais e estratégias de socialização que eduquem para uma cultura organizacional de corporação militar - experiências intensas que implicam ensino de excelência e preparação para a prática diária da carreira. Como o professor entende e promove, na sua individualidade profissional e personalidade social, a educação doutrinária militar? Tais questionamentos, de forma ampla, serão apresentados nesta discussão cuja temática é a resiliência, a educação doutrinária, a personalidade cultural e a profissionalização docente.